sexta-feira, 8 de março de 2013

Escandalo Nos Jardins - Parte VI


Será que lorde Pleasure encontrará sua condessa fugitiva?



*************
Passou bastante tempo até Grayson visualizar a carruagem alugada por Dannielle. Finalmente a encontrara! Passara a noite toda viajando para alcançá-la.
Ao chegar no salão dos Alvord e não encontrá-la nem as amigas imaginou que teria ido para casa. Enquanto conversava com lorde Alvord, laçava olhares assassinos a lorde Adoulfos. Aquele linguarudo! E imenso foi o terror que sentiu ao chegar em casa e não encontrá-la. Foi até a casa dos Dale e nada!Tampouco estava na casa onde residia antes de se hospedar na casa dele.
Mas enfim tinha encontrado a lady que se apossou de seu coração.
Enquanto isso, na outra carruagem...


_ Milady_ gritou o cocheiro._ Estamos sendo seguidos!
_ Oh céus! Ladrões!_ gemeu Dannielle.
Era só o que faltava! Depois de protagonizar o escândalo da temporada e empreender uma fuga alucinada e sacolejar por intermináveis horas numa estrada esburacada, tudo que faltava era uma perseguição de carruagem e um assalto.
O cocheiro ouviu as ordens de parar e reduziu a velocidade. Assim que a carruagem parou, Dannielle saltou para fora,arregaçou as saias e começou a correr. Não ficaria ali para ser assassinada ou coisa pior. Se ao menos conseguisse chegar á margem do rio poderia nadar até o outro lado e salvar-se.
Grayson não podia acreditar no que via!
Assim que a carruagem parou, Dannielle pulou para fora, arregaçou a saia, exibindo as pernas bem torneadas e começou a correr como uma desvairada!
_ Dannielle! _ gritou.
Mas Dannielle não ouviu, nem olhou para trás. Apenas corria. E então ele começou a correr atrás dela.
" Não vão me pegar, não vão me pegar, não vão me pegar!", Dannielle repetia mentalmente.
Grayson quase a pegara, mas ela era rápida. Então tomando um impulso, lançou-=se para frente e a enlaçou pela cintura no momento em que Dannielle chegava a margem do rio e ambos caíram na água. Ele girou o corpo momentos antes de atingirem o chão para protege-la da queda, de modo que Dannielle caiu entre suas pernas.


_ Me solte! Me solte!
_ Dannielle, sou eu meu amor, Grayson.
_ Vá embora! Me deixe em paz! _ bradou Dannielle num choro convulsivo enquanto esmurrava o peito dele.
_ vim busca´-la! Vou levá-la para casa. Por favor, não chore querida.
_ Não posso voltar! Por favor... não... não me leve de volta.
_ Precisamos voltar querida! _ disse Grayson beijando-a rapidamente e levantando-se e levando-a junto consigo.
Mas Dannielle resistia em acompanhá-lo. Grayson começou a andar levando-a pelo braço.
_ Por que está fazendo isso? Para me castigar? Você... você nem sequer se importa comigo. deveria estar feliz porque vou embora e não terá mais um fatídico encargo em seus ombros.
Ele voltou-se para ela.
_ Claro que me importo com você!_ tomou-lhe o rosto entre as mãos, fitando-a dentro dos olhos e prosseguiu. - eu me importo tanto que chego a me assustar devido a força desse sentimento... O que sinto por você é mais forte e mais profundo de tudo o que eu já senti por qualquer outra pessoa... entende o que estou dizendo, Dannielle? Nunca me senti assim antes e isso me perturba.
Dannielle tocou-lhe os lábios com a ponta dos dedos. Lágrimas de pura emoção escorriam por suas faces.
_ Shss! Não fale mais nada! Eu amo você!
Emocionado com aquelas declaração, Grayson puxou-a para si,abraçando-a com força e pediu com um misto de carinho e ansiedade:
_ Dannielle,nunca me deixe! Preciso de você, como preciso do ar para respirar.Mas só tive consciência disso nos últimos dias! _ E inclinando-se beijou-a. foi um beijo terno, lento. Mas ele interrompeu o beijo por saber que não deveria brincar com fogo, afinal, da última vez em que a beijara acabara metendo os pés pelas mãos.
_ Vamos querida! Suas amigas e minha mãe nos aguardam.
_ Não posso voltar! Não depois do escândalo!
_ Claro que pode voltar! E ninguém se atreverá a ofender a esposa do conde de Pleasure.
Dannielle arregalou os olhos.
_ Você não fazia idéia não é? Era sobre isso que queria conversar com voce na noite do baile, mas as coisas fugiram ao meu controle. E depois não a encontrava em lugar algum... Você se casará comigo Dannielle? Fará de mim o homem mais feliz do mundo casando-se comigo?
_ Oh Grayson! Sim! Claro qeu sim!
_ Então vamos! Temos um anúncio a fazer aos nossos amigos e família.
È desnecessário dizer que a casa ficou de pernas para o ar, depois que Grayson entrou ao lado de uma sorridente Dannielle comunicando que iriam se casar dentro de dois dias!
_ Grayson! Ficou louco? É claro que aprovo o casamento, pois adoro essa menina. Mas e o anúncio de noivado?
_ Ora mamãe, deixaremos o anúncio para quando nascer nosso primogênito-_ falou piscando para sua amada..
_ Mas e os proclamas? _ indagou lorde Dale
_ Tenho uma licença especial bem aqui._ respondeu batendo no bolso.
_ Agora, se nos derem licença, creio que tanto minha noiva, quanto eu precisamos tirar essas roupas...
Seis pares de olhos encaram Grayson .
_ Logicamente faremos isso em quartos separados. O que pensaram, afinal?
Como ninguém se manifestou, ele voltou-se para Dannielle.
_ Venha querida. Deixe-me acompanhá-la até seus aposentos!


O casamento e a festa, apesar de preparados de última hora, foram lindos, como Dannielle sempre sonhou.
Suas amigas foram suas damas de honra e lorde Deliciou a conduziu até o altar para ser entregue a Gray. Izidora estava com o noivo, e lançava olhares estranhos em direção dele, quando o lorde não estava olhando.
E Isabelle... a familia comunicou que uma pista apontava para a França.
Dannielle não conseguia parar de sorrir e de admirar o belo porte de seu marido enquanto ele dançava com a mãe. Ele piscava para ela cada vez que seus olhos se encontravam. E Dannielle retribuía encantada, sorvendo um pouco de champanhe da fina taça de cristal. 
Suas amigas se aproximaram e ficaram ao se lado.
_ Como se sente, sendo a mais nova condessa de Pleasure? _ indagou Mandy.
_ Sinto-me flutuando!
_ Imagino!_ disse Alexis. _ E então, como foi ter um gostinho da noite da lua-de-mel no jardim dos Alvord?
Dannielle corou e respondeu:
_ Você não deixa passar nada, hein amiga?
_ Mas afinal, o que há nesse jardim dos Alvord, que voces gostam tanto de lá?_ indagou Francinne.
_ Alcovas._ falou Denni.
_ Não gostamos de alcovas. Preferimos as estufas. Concorda Alexis?
_ Claro que sim Dannielle. Afinal estufas, jardins... são todos destinados a estudos científicos!
Elas riram
_ E voce Izidora. Como vai seu noivado?
_ Bom, o que posso dizer?
Lorde Aidan Bradford é tão... tão... enfadonho! Creio que na noite de núpcias, ao invés de morrer plena de delicias como você Alexis ou morrer de prazer como a Dannielle... morrerei de enfado!
Elas riram novamente.
_ Então Dannielle, parece que acertei em minhas predições. Você acabou casando-se com um botânico ou quase isso._ falou Denni.
_ Sim amiga.
_ Ele já lhe mostrou a coleção de cabus longilineus dele? indagou Denni

_ Se não mostrou ainda, vai mostrar, não é Dannielle? maliciou Francinne._ Voce terá um exemplar raro de cabus longilineus só para voce, para analisar... testar o comprimento, o volume....
Gargalhadas soaram pelo salão.
_ Miladies...._ soou a voz de Gray atrás delas._ Se me derem licença, vou roubar a minha esposa de vocês!
E Gray a levou para a pista de dança.


_ E então querida? Gostando da festa?_ sussurrou ele em seu ouvido.
_ Imensamente.
Dannielle jamais havia dançado com Grayson e foi uma experiencia sublime. Mais do que isso, foi... sensual... sedutora. Podia sentir o calor da palma dele nas costas, e o retesar da musculatura das coxas de encontro a seda de seu vestido! Sua mente estva anuviada e ela entregou-se aquela devastadora sensação.
_ Danniellle. _ Grayson sussurrou de encontro ao ouvido dela, e, Dannielle estremeceu ao sentir a respiração dele lhe tocar a pele.
_ Humm?
_ Você parece um pouco distraída. Em qeu está pensando?
_Me ocorreu que acabei casando com o meu tutor.
_ E isso significa...
_ Bom... tutores são velhos e caquéticos._ respondeu ela prendendo o riso, enquanto Gray arqueava as sobrancelhas.
_ Não sou velho, nem caquético. E pretendo lhe mostrar isso logo mais.
_ Promete?
_Prometo. E se você se comportar, te mostro a minha coleção de flores exóticas.
_ Flores?
_ Sim. E elas tem uma coloração rara e o caule longo... bem longo!

_ Mal posso esperar para analisá-las de perto!

Finalmente chegou o momento de nossos analíticos estudantes de Botânica se recolherem. Como não iriam viajar e permaneceriam na casa de Gray, após eles se retirarem, lady Anallisse praticamente expulsou os poucos convidados do evento, para que os recém-casados tivessem privacidade.
Gray pegou Dannielle no colo e dirigiu-se para seus aposentos.

_ Enfim sós. _ disse o conde colocando a esposa no chão.
Em seguida, Gray puxou-a para si abraçando-a e se pôs a acariciá-la no braços, nas costas...
_ Você é tão linda ... tão suave... Quis tocá-la desde o momento em que a vi na estufa de lady Northman._ e os lábios percorreram sua nuca.
Dannielle estremeceu, enquanto uma onda de puro calor erguia-se em seu íntimo. Ela entreabriu os lábios tentando respirar, enquanto Grayson esmagava a boca sobre a dela, deslizando a língua profundamente para seu interior. Suas mãos emaranharam-se nos cabelos dela.
A mão atrevida penetrou sob seu decote, até que colheu a carne fresca de seu seio, cujo bico já se enrijecia de encontro a sua mão...
_ Seu vestido é lindo querida, mas está se interpondo entre nós. _ murmurou ele, enquanto suas mãos começaram a desabotoar o vestido._ Deixe-me vê-la.


Enquanto ele desabotoava o vestido, Dannielle abria sua camisa. momentos depois o velo vestido de noiva estava no chão.Um tanto envergonhada, Dannielle tentou se cobrir.
_Não querida, não se esconda de mim._ disse abaixando as mãos dela. _ Você é tão linda! Muito mais do que imaginei.

Grayson pegou novamente Dannielle no colo, depositou-a na cama e pegou uma rosa sem espinhos que estava ali.


Gray levou a rosa ao nariz e aspirou o perfume, fechando os olhos com sensual deleite. Depois, abriu os olhos e sorriu sustentando a rosa diante do nariz de Dannielle e ela aspirou o perfume. Ele molhou o dedo e acariciou com ele o suave vermelho das pétalas exteriores. Logo, o fincou no coração da flor, onde a cor se tornava mais suave.
Dannielle observava seus movimentos, compreendendo o que ele desejava fazê-la compreender. Uma onda de desejo a fazia tremer com intensidade e, ela apertou as coxas, sentindo-se úmida e doída, como se estivesse inchada. Ele baixou a flor dessa vez para a boca de Dannielle, suas pétalas aveludadas deslizando levemente por ela, fazendo cócegas nos lábios.
_ Essa boca tão bela..._ sussurrou Gray com voz rouca.
Dannielle arfava de tanta excitação. Quase não podia mover os la´bios, tão enfeitiçada estava por aquela tortura aveludada, por aquele jogo sensual, e esqueceu de respirar. Esqueceu tudo que não fosse os olhos desse homem, carregados de intenção. Ele sabia muito. E ela.... tão pouco.
_ Está ruborizando minha querida, e não só em seu rosto...
Com a rosa,acariciou suas bochechas, a fronte, o queixo. Com cuidado arrastou a flor para baixo em direção ao esterno, observando como ela respirava, seus olhos se alargavam. Então ele arrancou uma pétala e a soltou. Flutuou em círculos até qeu por fim pousou sobre o seio de Dannielle. Ele arrancou outra pétala e a colou com esmero sobre seu mamilo enrijecido.
Ele não a tocou. Só a pétala o fez.
_ Veja_ disse._ Veludo sobre veludo.
E beijou-lhe o seio. A língua de Gray era como veludo quente sobre a pele macia de Dannielle.

Ele passou a mordiscar-lhe de leve os mamilos, enquanto, com a mão, acariciava-lhe o ventre. Ela gemeu de prazer. A mão de Gray desceu um pouco mais, os dedos buscando o contato macio de sua intimidade úmida. O desejo de Gray aumentou, acompanhando comparativamente o crescimento de sua ereção.
Ele não poderia esperar por muito mais tempo. Ergueu-se para retirar as botas e o restante das roupas. Dannielle arregalou os olhos ao ver o volume absurdamente enorme daquilo que, erroneamente ela pensou ser uma arma.
_ Eu falei querida que te mostraria uma flor exótica, de caule muito, muito longo. A flor está florescendo....Não fique assustada.
_ Pensei que carregava uma arma....
_ E carrego. Ei-la...
Gray então ergueu-se sobre Dannielle posicionando-se entre suas pernas e ela sentiu a intensidade de sua "arma" potente. Gray beijou-a e num movimento rítmico sugestivo, ele penetrava a língua e voltava a tirá-la, reproduzindo os movimentos com seu corpo.


Dannielle cravou as unhas nas costas de Gray. Ele não conseguia mais se conter e deslizou para dentro dela com uma única investida. Ficou imóvel, até o corpo dela acostumar-se com a invasão. Ele sentia os músculos se contraírem em torno de seu membro, e então fechou os olhos tomado por um anseio de possuí-la, de tomá-la depressa. Com mais força. Mais depressa. Mais fundo...
Num gesto que o surpreendeu, Dannielle ergueu os joelhos e enganchou a perna em torno de suas costas. E firmou a perna esuqerda, fazendo-o enterrar ainda mais fundo. Apoiado nas mãos ele investiu para dentro daquele calor chamejante.
_ Venha para mim minha amada._ murmurou.
_ Segure-me.
_ Alguém pode segurar você?
_ Você pode. Para sempre.
_ Venha para mim._ ele repetiu.
E abandonaram-se completamente a torrente de paixão que os conduziu a um mundo de indizível prazer. Atingiram oorgasmo junto num espasmo frenético e prolongado.
Quando por fim voltaram a si, Grayson a aninhou em seus braços, pressionando os lábios contra o cabelo dela.
_ Amo voce Dannielle.
_ Também te amo Grayson.
_ Sinto muito que eu tenha demorado tanto para entender o quanto a amo.
_ Posso perdoá-lo por isso. _falou sorrindo.
_ E então, pareço um velho caquético?
_ Certamente que não milorde.
_ E a flor exótica?
_ Creio que preciso fazer mais uma análise mais detalhada para formar uma opinião.
Grayson riu e Dannielle se acomodou ainda mais na ternura dos braços do marido.
Era uma mulher de sorte! Tinha um exemplar exótico de cabus longilíneus só para si!

FIM


O Rapto de Isabelle - Parte VII








Sebastian parecia saber exatamente o que ela queria. Afastou-se um pouco, fez que ela se sentasse na arca ao lado, e fixou o olhar nos lábios trêmulos. Então, cobriu-os com os dele.
Foi um beijo suave... cauteloso... divino... delicioso!!! Ele avançou pela curva dos lábios com a língua e depois introduziu-a desavergonhadamente na boca de Isabelle. Ela pensou que devia reagir, agir decentemente, como uma lady bem nascida e comportada. Ele não devia estar fazendo aquelas coisas.
Mas a verdade é que tinha perdido as forças. Sentia-o tão forte... Tão corajoso... e a cabine iluminada pela tênue luz das velas estava cheia de tentações. Ele impelia a língua dentro de sua boca tremula com golpes possessivos e cada golpe amolecia mais seus joelhos... e o ventre e as costas. Céus! Ninguém  tinha feito com ela se sentisse daquela maneira antes. Com aquela agitação traiçoeira... aquela necessidade de responder a cada beijo com outro igualmente dedicado.
Quando a mão de Sebastian deslizou pelo pescoço e foi pousar sobre um dos seus seios, ela não tinha forças para opor resistência. Não Fe nada exceto arquear as costas para se colar mais a sua boca e continuar a saborear o beijo como uma mulherzinha descarada.
Em vez de empurrá-lo, Isabelle deslizou as mãos por baixo do casaco e o agarrou pela cintura.
Sebastian só conseguia pensar em tocar Isabelle e acariciá-la. O seu corpo pensava por ele agora, e ele não podia fazer nada para dete-lo. Sem pensar, começou a abrir o vestido dela. Ela afastou a boca dele, com os olhos dilatados, insegura. Ele acariciou a parte superior mais avultada dos seus seios e esperou que ela, como uma boa moça encerrasse aquela loucura.
Quando isso não aconteceu, e ela ficou ali, olhando atordoada para ele, Sebastian introduziu a mão dentro do corpete para saborear o leve peso do seu seio. Tinha que lhe tocar. Ficaria louco se não o tocasse.
A desfaçatez dele impeliu-a a reagir.
__ Não deveria... tocar-me... dessa maneira__Ofegou ao mesmo tempo que percebia que o mamilo ficava duro  como uma pedra perante o contato com a mão dele.
__Eu sei. __ esfregou a palma da mão aberta e começou a acariciá-lo levemente, habilmente. __Mas você quer que eu continue, não quer? Deseja que eu continue.
Ela virou o rosto para o lado, mas não o deteve.
__Eu não... quer dizer, eu... não quero... eu... eu...
Ele beijou-a novamente, enquanto introduzia a língua na doçura e no calor de sua boca da forma que desejava introduzir-se em outra parte dela.


Quando conseguiu que ela se agarrasse a ele com os dedos contraídos, passou-lhe o braço para trás, para alargar o corpete o suficiente para poder baixar-lhe as mangas e ver os ombros nus; depois afastou e arrastou para baixo, deixando os seios completamente expostos.
Apesar de Isabelle se assustar e lançar um gemido apagado, ele não se amedrontou. “Dio! Era tão doce, a mulher mais doce que alguma vez provara.”
Continuou a investir com a língua sem parar, abrindo caminho entre os lábios sensuais ao mesmo tempo que enchia as mãos com os seios.
A pele feminina era suave. Ele tinha o membro viril tão duro como uma pedra. Quando é que uma mulher conseguiu excitá-lo daquela forma?
Enquanto ela continuava a agarrar-se a ele, Sebastian afastou os lábios dos dela para beijar um de seus apetecíveis seios acetinados. Ela abriu enormemente os olhos quando ele começou a chupa-lhe o mamilo com força, mas não tentou afastá-lo, arqueou-se mais para ele, e cravou os dedos em seus ombros fortes. Talvez ficassem marcas, mas ele não se importava. Desejava-a. Ali mesmo. Naquele momento.
Campainhas de alarme soaram na sua cabeça, mas ele ignorou-as. O aroma dela, o gosto de sua pele o estava deixando louco. Ele poderia ter resistido se ela lhe fosse indiferente, mas este não era o caso. E era tarde demais para voltar atrás.
__Sebastian! Santos céus! __ofegou Isabelle, enquanto ele lambia com ardor primeiro um seio e depois o outro, desejando devorá-los.
__Mmm... sim bella, é maravilhoso__ murmurou ele colado aos seus seios. __Você é maravilhosa, bella.
Isabelle era um anjo. Aquela lady impertinente era a dama pela qual ele bramava aos ventos, pela qual incendiava o seu luxurioso coração. Tinha que a possuir. Tinha que faze-la dele. Tinha que lhe pertencer. E ela também o desejava. Não importava o que dissesse em contrario, seu corpo a atraiçoava. Ela o desejava.
Sentindo uma necessidade angustiante, levantou-lhe a saia e deslizou as mãos pelas pernas até os joelhos dobrados. Continuou a avançar para cima, por baixo da musselina que cobria as pernas, acariciando a pálida e suave pele, até que chegou ao ângulo que formava as pernas abertas. Ela seria sua e de mais ninguém. Ninguém a teria; só ele. E com aqueles pensamentos, deslizou a mão entre as pernas dela.
O toque dos dedos de Sebastian na sua parte mais íntima, conseguiu fazer com que Isabelle desse um salto e despertasse do enlevo que a envolvia.
__Não__ murmurou enquanto afastava a boca da dele. __Não faça!
Ele tocou sua púbis com a mão, proporcionando a ela um momento de alivio depois da doce tensão que tinha sentido por todo o corpo.
__Mas você me deseja, bella__ sussurrou ele. __ Os seus olhos de desejo, confiantes, como se soubesse exatamente o que ela sentia. __Você me deseja. Deixe que te acaricie, bella. Deixe que demonstre o que poderíamos ter juntos.
Acariciou-a de forma absolutamente fascinante, fazendo com que Isabelle se sentisse tímida e quente, como as ´[águas do mar tropical aquecidas pelo sol.


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O Rapto de Isabelle - Parte VI



Isabelle passou o resto do dia presa na cabine e foi com grande surpresa e apreensão que recebeu o bilhete se Sebastian lhe convidando para jantar. “Oh, céus, o que faria?”  Poderia... poderia  voltar a encará-lo depois do que ocorreu naquela manhã? E se toda vez que olhasse para ele lembrasse “daquilo”? Teria de dar um jeito! Se  não comparecesse, era possível que ele voltasse com o machado  e pusesse a porta abaixo novamente.
Apesar das apreensões, Isabelle esmerou-se  na arrumação. Não que quisesse impressionar Sebastian! Longe disto! Ele  não era o seu tipo e aquela boca e aqueles olhos e.... aquele peito largo ... e musculoso não tinham  nenhum  interesse para ela!
Não. Nada disso. Era uma lady e se comportaria como tal. Falaria  e pensaria sobre coisas virtuosas e evitaria lembrar daquele pedaço de mal caminho desnudo!
Quando aproximou-se do horário do jantar, Horácio foi buscá-la na cabine e a conduziu ao encontro de Sebastian. Ela entrou na cabine ocupada por ele, decidida a  manter a compostura, mas foi só olhar para o lorde e a sua determinação caiu por terra! Estava magnífico! Ai, ai,ai,ai,ai!! Isso não iria acabar bem!
Sebastian ouviu a batida tímida  na porta e um calafrio lhe percorreu a espinha. Tentou manter a calma e ordenou que ela entrasse. Ela o fez, e, ele notou que parecia uma coelhinha assustada que adentrava na toca do leão. Ele cruzou o aposento para tomar-lhe a mão. Curvando-se numa leve mesura, ele beijou-lhe as costas da mão.
__Está belíssima, milady!
__Obrigada milorde.
__Gostaria que me chamasse de  Sebastian.__ pediu ele conduzindo Isabelle para amesa e ajudando-a a sentar-se.
__Não creio que seja apropriado, milorde.
__Minha cara lady Isabelle, ainda não notou que já ultrapassamos os limites do que é apropriado?__disse ele sorrindo de modo cínico.
Isabelle mexeu o guardanapo nervosamente.
__Não sei do que está falando.
__Tem certeza? __ Sebastian falou erguendo uma sobrancelha e exibindo um sorriso muito sensual.
Droga! Daquele jeito atitudes e pensamentos virtuosos não iriam lhe ajudar em nada.
__Absoluta! Não está calor aqui? __ perguntou ela olhando ao redor da cabine.
__Acho que não. Está com calor,bella? Talvez um pouco de vinho ajude a aplacar esse calor milady.
Terminaram o jantar em silencio. Alguns minutos depois, Sebastian deu a volta á mesa e, assistindo-a a se levantar conduziu-a até as escotilhas que se abriam para o mar tranqüilo. Para que pudesse olhar para ela, apoiou-se a uma viga mais próxima a escotilha. Isabelle por sua vez, manteve os olhos fixos no oceano.
__O mar é muito bonito, não acha?
__Muito.
Por mais que se esforçasse, Isabelle não conseguia ignorar a presença tão vivida e marcante ao seu lado. E o olhar que ele lhe dirigia ... de  tão intenso, parecia tangível. De uma momento para o outro, o coração dela disparou. E quanto mais o silencio se prolongava, mais nervosa ficava. Estava a beira da explosão, quando virou-se para encará-lo.
__O que foi? __ perguntou ríspida. __Fiquei verde, por acaso?
Mas ele nada respondeu. Afastando-se da viga, Sebastian foi se colocar diante dela.  Isabelle mordeu o lábio. Era como se sentisse o calor do corpo dele transmitindo-se para o seu. O ar ao redor de ambos parecia carregado de uma energia que ela desconhecia. Erguendo uma  das mãos ele começou a acariciar seu rosto.
“Ah, não” pensou Isabelle. “De novo não.”
Mas não adiantava recriminar-se. Seu corpo já reagia ao toque sensual de Sebastian.
__Milorde, o que pensa...
__Diga o meu nome.
__O-o que?
__Quero que diga o meu nome, bella.__ pediu ele acariciando a curva do seu pescoço.
O coração de Isabelle disparava no peito. Ela arfava ante aquele toque.
__Não creio que seja...
__Vamos, bella. Quero ouvi-la dizer o meu nome. Vamos, diga. Diga para mim!
__Se-Sebastian.
Ao ouvir como soava seu nome de batismo nos lábios de Isabelle, Sebastian quase perdia o pouco controle que conseguia manter. Oh, como desejava ouvi-lo de novo; que ela o dissesse outra vez com aquela voz tão suave e sedutora.
__Diga outra vez__pediu com voz rouca, fitando seus lábios.
__Sebastian.
Um sorriso desenhou-se nos lábios dele. Então inclinou mais a cabeça e Isabelle preparou-se para receber um  beijo, mas em vez disso ele apertou os lábios sobre a veia que palpitava irregularmente na parte lateral do seu pescoço.
Os lábios dele eram quentes e suaves. Ela tentou manter-se firma, aparentar que ele não a excitava, nem a fazia tremer feito um pudim. Uma sinfonia de necessidades e sensações estavam a invadi-la, sem que ela pudesse fazer nada para remediar. A boca de Sebastian moveu-se para cima, brincando com a sua orelha e depois deu beijos úmidos ao longo de sua face.
 Isabelle tentou não prestar atenção ao desejo irrefreável que a invadia, respirou profundamente e, tentou manter-se tão distante quanto qualquer mulher podia quando um homem estava a lisonjear seu corpo com  mil caricias delicadas. Mas quando ele começou a beijá-la por todo o rosto, exceto nos lábios, ficou surpreendida ao descobrir como ansiava pela boca dele sobre a dela. Oh, como desejava que a beijasse outra vez na boca.

O Rapto de Isabelle - Parte V




Os dois dias que se seguiram, Sebastian  mantinha-se afastado e Isabelle não deixou de notar seu comportamento estranho. Na verdade sentia falta dele. E não conseguia parar de pensar se havia algo que pudesse fazer para acabar com aquele mal-estar que se estabeleceu entre ambos.
Nesta manhã ela decidiu ir procurá-lo e ver se poderia diminuir aquela distancia constrangedora entre eles. O Sr. Jasper a alertara para o fato de Sebastian não estar de muito bom humo, visto que passara boa parte da noite bebendo e jogando nos porões da embarcação com  a tripulação. Segundo ele, o lorde ficava de péssimo humor quando não dormia bem, mas ela decidiu falar com ele mesmo assim. Precisava fazê-lo antes que ele se ocupasse com a rotina de comandar o navio.
Bateu na porta indicada pelo senhor Jasper e como não houve resposta decidiu entrar. Por certo não seria apropriado uma lady entrar nos aposentos de um cavalheiro, ainda mais sem acompanhante. Mas os limites do que era apropriado deixaram de existir quando ela foi raptada.
A cena que Isabelle viu a fez parar. Sem fôlego.
Ainda adormecido, Sebastian estava esparramado sobre a cama, o corpo nu, parcialmente enroscado na colcha de cetim branco.

Com o fôlego preso na garganta, Isabelle não conseguia impedir que seus olhos viajassem pelos contornos do físico primoroso...
Num impulso, decidiu sair dali e para sua imensa infelicidade, tropeçou na arca perto da porta. O barulho desperto Sebastian, que saltando da cama, apanhou a sua espada próxima da cama, e quando percebeu Isabelle parada ali, olhando para ele, sentiu um comichão pelo corpo e logo certa parte de sua anatomia se animou, crescendo vertiginosamente.
Isabelle continuava de olhos arregalados, fitando o lorde. Quem ombros eram aqueles? Como podiam entrar naqueles casacos? E nunca poderia esperar que tivesse pelos por todo peito. Uma cama de pelos escuros e salpicado até o estomago plano, para depois estender-se sob o seu umbigo e ao redor de...
Oh, céus! Nunca tinha visto “ aquilo” em  nenhuma obra de arte. Era comprido, e grosso e... ereto. Como poderia escondê-lo em suas calças
__Oh Deus!
__O que houve? Você está bem?
__Voce... você está nu!!!
__Ah, isso! __ disse ele sorrindo de modo displicente.
__Como isso? Não tem vergonha?
__Estava dormindo, e milady entrou aqui! Precisa de alguma coisa?
“Oh, céus!” pensava Sebastian, “ o que ela veio fazer aqui?”
Desde o dia em que a beijara  deliberadamente se manteve afastado e, agora ela estava ali, observando sua nudez. Não que isso o incomodasse, mas o fato era que quanto mais ela olhava, mais aquela parte desgovernada de seu corpo crescia e ficava rígida.
Isabelle estava com o rosto em chamas, mas tinha de perguntar. A curiosidade não a deixaria em paz até saber a resposta.
__Milorde se feriu? __indagou num fio de voz.
__Não! __ respondeu ele abaixando a espada e recolocando no lugar.
__Então, porque... __ e apontou para a excitada virilidade de Sebastian.
__”Ele” fica assim, animado quando estou perto de você, milady.
__Ela arregalou mais os olhos, como se isso fosse possível.
__Dói? __ indagou ela.
__Não, não dói.
__Tem certeza?
__Sim, eu tenho certeza. Quer se certificar também?
Ela saiu correndo para a cabine que ocupava e trancou a porta que já havia sido concertada.
Oh! Era uma lasciva libertina! Ficara sozinha com um homem nu, olhando “aquilo” e falando coisas indecorosas. E o pior de tudo era aquele estranho palpitar entre suas pernas e aquela umidade quando se imaginou tocando aquele corpo desnudo e acariciando “aquilo”.
“Oh céus! Era definitivamente uma devassa!”
A vida toda desejando um lorde para amar e acabara topando com o conde de outra! Que mundo injusto! Porque ele não poderia ser dela? Será que “aquilo” se animava também com a insossa lady Carolyn?
Sebastian continuou na cabine, peladão apoiado na parede, tentando recuperar o controle!Ah, como era difícil manter a cabeça no lugar quando estava perto de Isabelle. Era só ela chegar perto e seu cérebro parava de funcionar. A cabeça do sub-mundo assumia o controle de seu corpo! E já não sabia o que fazer! Queria aquela lady doidivanas debaixo de seu corpo, gemendo de prazer! Queria beijá-la centímetro por centímetro daquele corpo tentador e se embriagar com aquele perfume sensual que emanava dela e pelo que observava ela não lhe era indiferente!
O que fazer? Ah, sim! Iria convidá-la para jantar. Falaria com o cozinheiro para preparar algo especial e a noite desfrutaria da companhia da bela lady e talvez de algumas outras coisinhas mais... Mas antes... precisava de um banho gelado.